Difunteria – NEM Todo o Mal

By 23/11/2020Bandas, Resenhas
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Por: Kako Esquife

Salve, horroristas.

Estou aqui, com a minha humilde opinião, que não vale grande coisa, pra fazer uma resenha do álbum Todo o Mal, da banda Difunteria.

Pra começar, um questionamento: seria Difunteria uma padaria que usa matéria-prima de defuntos? Ou uma borracharia de pele de cadáver? Quem sabe, uma sorveteria com sabores de entranhas de mortos? Reflitam.

Já quero começar falando da ilustração da capa. Que bela arte, nós temos aqui. Ficam os parabéns para o responsável.

Sobre as músicas, falando de uma forma geral, o instrumental está muito bem gravado e mixado, bastante marcante e com destaque pro peso das guitarras e da bateria, sem esquecer do baixo, estalado e bem marcado, aparecendo com bastante força em algumas introduções.

Todo o Mal é um trabalho conta com músicas bastante agressivas, tanto na voz quanto na velocidade, mas também tem espaço para algumas mais melódicas e com backing vocals que preenchem a melodia de forma muito legal.

Vou aqui deixar meus destaques:

Cidade Pitoresca

Aqui, temos uma ótima métrica, fazendo um belo casamento entre letra e melodia. O recado é dado em 2 minutos, bem na linha do punk rock old school.

 

Novo Homem

Backing vocals muito melódicos, com “subidas e descidas”, que fazem a música ser empolgante e a melodia ficar na mente. Dessas que dá vontade de ouvir mais de uma vez. A letra é muito bem escrita, com maturidade nos versos, fugindo do básico, sem deixar o horror de lado.

 

O guarda Almas

Por último, deixo a que eu mais curti. Sabe uma música que dá vontade de quebrar tudo que tem à sua volta? Pois é. Temos. Ela é melódica, rápida, tem backing vocals bem encaixados e a letra tem jogadas de sílabas que se encontram sem rimar.

Mas, claro, nem tudo são rosas. Minha ressalva é: introduções – menos é mais.
Ir direto ao assunto é mais legal.

Abraços aos envolvidos.

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